A Fundação Manhiça, entidade gestora do CISM, lidera actividades com impacto para além das fronteiras do país.
Este é o terceiro, de vários post´s, através dos quais pretendemos ilustrar o impacto das nossas actividades a nível distrital, Nacional, Regional e/ou Internacional. Neste último nível, que constitui objecto deste post, destacamos algumas das actividades com impactos além fronteiras.
IMPACTO A NÍVEL REGIONAL E/OU INTERNACIONAL
CISM participou na concepção do IPTi, estabelecendo um nova ferramenta. Ensaio sobre a eficácia do tratamento preventivo intermitente com sulfadoxina-pirimetamina juntamente com as imunizações de rotina do PAV para a prevenção da malária em bebês, cujos resultados foram publicados 2006 no Journal of Infectious Diseases, influenciou a OMS a recomendar em 2006, o Tratamento Intermitente Preventivo com sulfadoxina-pirimetamina em crianças (IPTi) como novo conceito para prevenção da malária por P. falciparum em crianças que vivem em áreas de transmissão alta ou moderada.
Programa de Eliminação da malária cujas actividades de geração de evidências no distrito de Magude levaram à conclusão de que o uso de uma combinação de intervenções incluindo a Entrega de Tratamento de Massas (MDA), PIDOM e o uso de mosquiteiros pode servir como um acelerador para atingir níveis de pré-eliminação; em linha com o posicionamento da OMS de colocar a MDA como um acelerador para a eliminação do paludismo no contexto de transmissão baixa ou moderada da doença.
Coordenação da Rede Trials of Excellence in Southern Africa (TESA), uma plataforma de colaboração, capacitação e formação em ensaios clínicos entre oito instituições de investigação biomédica na África Austral e sete na Europa, trabalhando em consórcio. No âmbito desta plataforma, são organizadas várias formações que beneficiam especialmente os países africanos de expressão portuguesa.
Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), foi designado pela Organização Mundial de Saúde no final de 2018, como o Laboratório Sub-Regional de Referência para o Rotavírus e as Doenças Bacterianas Invasivas Preventivas, para apoiar os países africanos de língua portuguesa de Angola em particular, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. O CISM passará a fornecer apoio técnico aos países acima mencionados em termos de vigilância de rotavírus e meningite, bem como controlo de qualidade de amostras e genotipagem como parte dos esforços para reforçar a capacidade dos laboratórios públicos e de investigação na região.
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