O Conselho de Administração da Fundação Manhiça (FM), entidade gestora do Centro de Investigação em Saúde de Manhiça (CISM), nomeou durante a sua XXXIª Reunião Ordinária, o Prof. Dr. Martinho do Carmo Dgedge, ao cargo de Presidente da Fundação Manhiça, em substituição do Dr. Leonardo Simão. O Dr. Leonardo, renunciou a este cargo devido as obrigações e limitações inerentes às suas novas funções resultantes da sua recente nomeação ao cargo de Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental e o Sahel, Chefe do Escritório das Nações Unidas para a África Ocidental e o Sahel (UNOWAS) e Presidente da Comissão Mista Camarões-Nigéria.
É Consultor e Médico Especialista de Saúde Pública
Martinho Dgedge, é Consultor e Médico Especialista de Saúde Pública, Licenciado em Medicina Humana (1983), mestre em Ciências (MSC) em Saúde Comunitária para os Países em Vias de Desenvolvimento (1992) e fez o seu doutoramento em Saúde Pública (2000) na universidade de Londres (Grã-Bretanha). Actualmente, é Inspector Geral de Saúde do Ministério de Saúde (MISAU), Professor auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane e Director do Programa de Formação dos Médicos Residentes em Saúde Pública do Colégio de Saúde Pública um órgão que incorpora o Ministério da Saúde & Ordem dos Médicos de Moçambique.
Participou na criação do CISM em 1996
Junto com outros investigadores e técnicos de saúde, o Dr. Martinho participou na criação do CISM em 1996, em representação do Instituto Nacional de Saúde (INS) e desde então, tem contribuído em diversas frentes do CISM, destacando a sua participação no Conselho Científico. Suas principais de interesse são a Malária, Saúde Materna, Recursos Humanos e HIV-Sida e conta actualmente com mais de 80 publicações científicas, publicadas em diversas revistas nacionais e internacionais.
É o terceiro presidente desde a criação da FM
Martinho Dgedge é o terceiro presidente desde a criação da FM em 2008, foi antecedido pelo Dr. Leonardo Simão (2016-2023) e pelo Dr. Pascoal Mocumbi que devido à sua contribuição relevante para a formação da Fundação é igualmente Fundador Honorário.
O CISM desenvolveu-se seguindo a orientação de um Programa de Cooperação Bilateral entre os Governos de Moçambique e de Espanha, com o apoio do Hospital Clínic da Universitat de Barcelona (por via da Fundação Clínic per la Recerca Biomédica), para lutar contra as doenças e salvaguardar a saúde da população vulnerável, por meio da investigação, assistência sanitária e formação e a criação da FM em 2008, foi um dos marcos mais importantes no desenvolvimento do Centro, pois permitiu dotar o CISM de uma estrutura legal moçambicana, que facilitasse a sua sustentabilidade e autonomia a longo prazo, mantendo o envolvimento e compromisso dos parceiros que a formam.
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