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DIARIAMENTE 320 CRIANÇAS MORREM DEVIDO A DOENÇAS PREVENÍVEIS E CURÁVEIS


Ministro da Saúde, no seu discurso de abertura por ocasião do II Simpósio em Saúde Global da Fundação Manhiça

Apesar dos esforços e colaboração globais que contribuíram para a redução da taxa de mortalidade materno-infantil para quase a metade em todo o mundo, a África Subsaariana e a Ásia do Sul, continuam a suportar a maioria das mortes por causas que poderiam ser evitadas, tais como a malária, as diarreias, as doenças infecciosas como o HIV/SIDA, a tuberculose, entre outras. “Em Moçambique, todos os dias, 320 crianças com menos de cinco anos morrem vítimas de doenças que se podem prevenir e curar tais como malária, infecções respiratórias e diarreia”, afirmou o Ministro de Saúde durante o evento científico que decorreu no âmbito do II Simpósio em Saúde Global da Fundação Manhiça, a 16 de Junho do corrente ano.


De acordo com o governante, “apesar do reconhecimento do papel da pesquisa para a formulação de políticas baseadas em evidência científica, nos países africanos, ainda persistem vários desafios para a realização da investigação em saúde, dos quais destacam-se a insuficiência de recursos humanos qualificados, financeiros e infraestruturas para levar a cabo uma agenda local de pesquisa e transformação dos resultados de pesquisa em políticas”.


Armindo Tiago, admite que esta mesma situação observa-se no nosso país, afirmando que o país ainda carece de recursos materiais, financeiros e humanos para fazer face à demanda de pesquisa, mas que “no entanto, porque acreditamos no valor da pesquisa como indispensável para a tomada de decisão, o Governo, através do Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, tem envidado esforço para promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico, através de convocatórias periódicas financiadas pelo Fundo Nacional de Investimento (FNI). Desta forma, o governo tem se esforçado para apoiar instituições como o CISM, que através da pesquisa têm contribuído na luta contra o círculo vicioso da pobreza, gerando evidência para nortear as políticas de saúde pública”.


Durante o evento o Ministro da Saúde reiterou este apoio, afirmando que “o Governo de Moçambique continuará a incentivar a pesquisa biomédica e a apoiar o CISM na procura contínua de meios que garantam a sua sustentabilidade, assim como, na resolução de problemas operacionais que promovam e facilitem a cooperação Norte-Sul. No entanto, encorajou ao CISM a estabelecer parcerias com diferentes entidades de pesquisa, em busca de soluções sustentáveis para os desafios que enfrenta, e enalteceu o apoio incondicional dos parceiros de cooperação e organizações internacionais que têm apoiado a responder parte considerável das actividades da agenda de pesquisa nacional.


A Jornada Científica realizada no âmbito do II Simpósio, reuniu directores de Centros de Pesquisa ou seus representantes, parceiros internacionais chave, cientistas, autoridades, sector privado, a academia e a sociedade civil e serviu para a partilha dos principais resultados de pesquisas levadas a cabo pelo CISM e seu impacto.


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